28/02/2010

A origem do ovo de páscoa.

A tradição de dar um ovo na Páscoa tem milênios. Anteriormente, o ovo era de galinha mesmo. O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã! Agradeça aos confeiteiros franceses o ovo que você come na Páscoa hoje ser feito de chocolate. Caso contrário, você ganharia um belíssimo ovo de galinha para celebrar a data.

Ovo de PáscoaA tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.

Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.

Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.

Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.

Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.

Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maias e Astecas. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.

Origem do dia da Páscoa.

A páscoa tem significados diferentes para os diversos grupos étnicos. Conforme o Sociólogo, César Góes a origem da celebração da Páscoa iniciou na história Judaica no chamado o Grande Êxodo. "O Êxodo significa a saída dos Judeus do Egito a partir de uma orientação profética onde a figura do Moises ocupou uma centralidade bastante forte". Para Góes essa tradição ganhou força com o surgimento do Cristianismo. "O Cristianismo dá um sopro de continuidade com a memória de Jesus Cristo agrega um novo episódio nessa tradição", afirma.


O professor explica que a páscoa tem significados diferentes distintos para cada grupo religioso específico. No entanto, as duas histórias centrais são: na tradição Judaica o Grande Êxodo e no grupo Cristão a centralidade da figura da morte e da ressurreição do que é o Jesus Cristo nessa tradição.

24/01/2010

Técnica do vitral.

         Vitral é um tipo de vidraça feita com vários pedaços de vidro colorido unidos por caixilhos (encaixes) de metal. Os vitrais podem retratar temas diversos, como cenas, personagens, flores, entre outros.
         Acredita-se que os vitrais surgiram antes do século IX. Eles teriam vindo do Oriente, de países do Ocidente a desenvolver vitrais, e por um bom tempo foi o centro dessa arte.
         Os vitrais apareceram nas primeiras igrejas católicas, e estão ligados ao momento da arte gótica. Passaram a fazer parte da arquitetura da época. Eles deixam o ambiente alegre e calmo e permitem que os raios de sol passem pelos vidros, refletindo as diversas cores de que são feitos.
        Antigamente, fazer um vitral era um processo longo e demorado. O vidro era derretido e, então, adicionavam-se as cores. Depois, era levado para a fornalha, aquecida à temperatura de 550 graus Celsius. A seguir, era trabalhado pelos artesãos.

Pintando um vitral:
Objetivos:
Estimular a apreciação estética e desenvolver a imaginação no trabalho com vitrais;
Despertar o interesse por diferentes tipos de arte.
Procedimento:
Peça aos alunos que pintem o desenho com lápis de cor de cores bem vivas. O lápis de cor deve ser pressionado firmemente sobre o papel, de forma que a pintura fique homogênea e forte, sem sombreamento, uma pintura de cor chapada.
Material: lápis de cor.

PONTILHISMO E PONTO GRÁFICO.

Orientação didática:

            Os corpos celestes não se chocam no espaço porque obedecem a um equilíbrio que existe entre eles.
            Os carros, nas ruas e avenidas, conservam certa ordem e distância para não se chocarem, evitando acidentes.
            Na superfície do papel, é necessário que exista uma ordem e uma relação entre os elementos desenhados.
            Os pontos são elementos gráficos que, se bem dispostos no desenho podem criar um efeito muito bonito. Esses pontos podem ser feitos com diferentes materiais, como caneta hidrocor de várias espessuras, giz de cera, lápis de cor, marca texto, pincel ou o que a imaginação sugerir.
            Os pontos gráficos são elementos plásticos que serve para caracterizar volume. É o elemento mais simples das expressões gráficas. Isolado, produz sensação de unidade, porém, junto com outros pontos do mesmo tamanho ou de tamanhos diferentes, produzem sensação de vibração.
            Muitos artistas usam o ponto como elemento de base para construções gráficas e pinturas.

            Os pintores neoimpressionistas franceses, no final do século XIX, utilizaram o ponto como forma de pintura (pontilhismo) e ficaram famosos pelo uso dessa técnica.

Educação artística.

Muitos educadores se perdem na sala de aula, quando o assunto é educação artística. Então, resolvi colaborar com algumas ideias interessantes de se trabalhar com artes com alunos de diversas idades e escolas.

Cores primárias:
As cores primárias são as cores puras: azul, vermelho e amarelo.

Alguns artistas usam as cores primárias para pintar suas obras.
Veja como o artista Aldemir Martins usou as cores primárias:


Conhecendo Aldemir Martins.

O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Ceará, em 8 de novembro de 1922. Seu talento para arte já podia ser notado desde os tempos de escola. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro, e em 1946, para São Paulo. Nos anos de 1960 e 1961, Aldemir Martins morou em Roma, na Itália. Faleceu em 5 de fevereiro de 2006, em São Paulo, aos 83 anos de idade. Seus trabalhos valorizam o Brasil, tema de muitas de suas obras.

Para trabalhar com as cores primárias você pode:
recortar alguns peixinhos nas cores vermelha e amarela e colá-los numa folha azul.
Objetivo: Valorizar o gosto pela colagem para que o aluno trabalhe a harmonia do todo, bem como a imaginação e a estética.
Orientação: Converse com os alunos sobre a importância das formas, posição e do espaço.
Procedimento: Peça aos alunos que recortem, colem e montem o painel com o tema "O fundo do mar". Ressaltar que as três cores primárias foram o embasamento do nosso tema.
Material: Criart azul, amarelo e vermelho, cola e canetinha preta.

FONTE: COLEÇÃO EU GOSTO ARTE LIVRO 2.